terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cáritas se reúne com comissão municipal para discutir implantação de cisternas

     Em reunião realizada na última sexta-feira (10), no Centro das Comunidades, em Tapiramutá, representantes da Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa e a comissão municipal de Tapiramutá discutiram a implantação das 120 cisternas de consumo e avaliaram as 20 cisternas de produção construídas e as cinco em processo de construção no município.
     Segundo o coordenador técnico do Projeto Cisternas, Itamar Assis, a reunião possibilitou o esclarecimento de dúvidas sobre os procedimentos que serão adotados nesta edição do projeto e contribuiu para reestruturar a comissão municipal, que vai propiciar a interligação da Cáritas com as comunidades. “O processo de seleção das famílias será realizado com a participação da comissão municipal. O animador tem uma visão de processo, mas a comissão conhece melhor a comunidade e sabe realmente das necessidades e condições das famílias”, explicou Assis.
Critérios de priorização, na ordem, para seleção das famílias a serem beneficiadas pelo Programa:
1. Renda familiar per capita;
2. Famílias chefiadas por mulheres;
3. Maior número de crianças de 0 a 6 anos;
4. Maior número de crianças em idade escolar;
5. Maior número de pessoas com deficiência;
6. Maior número de idosos.
     Após a escolha feita pela comissão, os animadores farão uma visita às famílias indicadas para certificar se atendem aos critérios de priorização do Programa. “É a Cáritas que assina o convênio com o Governo, então ela precisa comprovar, porque se não estiver dentro dos critérios a responsabilidade é da Cáritas”, explica o coordenador técnico do Projeto Aguadas, Agnaldo Santos.
     Durante a reunião, discutiu-se também a importância do apoio da comissão municipal para  a localização geográfica das casas e a aproximação  junto às famílias escolhidas. “Se vai comigo, se eu tô junto, isso tudo influi. Às vezes o representante da comissão não conhece uma determinada comunidade, mas conhece alguém de lá, então o animador vai com o representante da comissão à casa dessa pessoa, porque facilita a aproximação", ponderou o representante da Associação Comunitária de Barra Vento, Otacílio Silva.
     O público-alvo do programa são as famílias de baixa renda da zona rural de municípios do semiárido brasileiro, que não disponham de fonte de água ou meio suficientemente adequado de armazená-la para o suprimento das suas necessidades, e que possuam renda per capita familiar de até meio salário mínimo ou, no caso dos idosos, renda total da família de até três salários mínimos, com prioridade para aquelas enquadradas nos critérios de elegibilidade do Programa Bolsa Família (PBF). “É grande o número de famílias que recebem o Bolsa Família e são contempladas com as cisternas. Isso é bom, pois garante segurança hídrica e alimentar”, explica Santos.
     O presidente da Associação Comunitária de Volta Grande, Moacir Barbosa, lembrou a importância de enfatizar que o programa é proveniente de uma parceria entre o Governo Estadual, Governo Federal e a Cáritas, executora do projeto. Segundo ele, “alguns políticos se aproveitam da obra e dizem que foram eles que construíram”.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Encontro da ASA discute comunicação no Semiárido


Comunicação por uma vida digna no Semiárido, foi o tema do I Encontro Nacional de Comunicação da Articulação do Semiárido (ASA) realizado em Camaragibe (PE) entre os dias 1 e 3 de dezembro para avaliar o que já foi feito no campo da comunicação nesses 10 anos de ASA e pensar a comunicação daqui pra frente. O evento reuniu cerca de 90 pessoas entre comunicadores e dirigentes da Asa do Nordeste e do Norte de Minas Gerais.

Durante os três dias do encontro os participantes conheceram e discutiram as diversas práticas de comunicação das organizações que constituem a ASA. As experiências foram divididas em quatro eixos temáticos - Comunicação Alternativa, Comunicação em Rede, Comunicação para Visibilidade, Sistematização de Experiências. Em grupos divididos por estado, discutiram e encaminharam ações para fortalecer e intensificar a comunicação para a promoção da Convivência com o Semiárido.

Seminário apresenta Programa Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca

Com o intuito de dar continuidade às ações de elaboração, execução e acompanhamento do Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAE-BA) foi realizado o seminário de apresentação da versão preliminar do PAE nos dias 6 e 7 no Auditório Paulo Jackson, na sede do Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá), que coordena o programa na Bahia. O evento contou com a participação de gestores públicos, municipais e estaduais, membros dos territórios de identidade de todo o estado, pesquisadores da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA).