quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Mobilização Pelo Semiárido

A ASA (Articulação Semiárido Brasileiro) completa, agora em 2014, 15 anos de luta por Políticas Públicas para a Convivência com o Semiárido.  Ainda no Governo FHC, uma proposta foi apresentada ao Governo Federal reivindicando a disponibilização de recursos para a construção de 1.000.000 (um milhão) de cisternas de consumo humano para captar e guardar água de chuva suficiente para o uso das famílias durante a estiagem – que na região é em média 8 meses por ano.
Só em 2003, com a eleição de Lula à Presidência da República, essa proposta foi assumida pelo Governo Federal e o Programa Um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC) começou a ser executado por entidades da sociedade civil.
A partir daí, outras políticas de Convivência com o Semiárido foram pautadas ainda no Governo Lula e continuadas e intensificadas pelo governo Dilma, a exemplo do P1+2 – Programa Uma Terra e Duas Águas voltado para a captação de água de chuva para a produção vegetal e a dessedentação animal.   
Hoje, é perceptível a mudança que essas ações têm provocado no Semiárido Brasileiro. Nessa última seca, em algumas regiões a mais rigorosa dos últimos 60 anos, não foi registrada morte de pessoas como nas anteriores, isso porque já são mais 900 mil famílias com acesso a água potável através das cisternas.
A missão da ASA é fortalecer a sociedade civil na construção de processos participativos para a Convivência com o Semiárido e, por essa razão, nesta eleição se posiciona a favor da candidatura de Dilma Rousseff. A sua eleição representa a continuidade desse projeto de valorização e fortalecimento do Semiárido Brasileiro, bem como, das pessoas que nele vivem.
No dia 21/10 a ASA reuniu em Juazeiro uma multidão de cerca de 50.000 pessoas de todo o semiárido, ocupando a ponte e formando um tapete vermelho até Petrolina.

 Enfrentando muito sol e calor, o povo sertanejo mostrou sua força, resistência e animação para dizer em alto e bom som: “É no Semiárido que a Vida Pulsa, é no Semiárido que o Povo Resiste”.